Espaço pergunta e resposta ou tira dúvidas...

Tem dúvidas na aula? no trabalho? no projeto final ou tcc? na palestra que vai realizar?

          Então aqui está mais uma solução para facilitar a sua vida Profissional Prevencionista
      É obvio que a internet está cheia de blogs e canais sobre segurança no trabalho,graças a Deus, e você deve está pensando : é apenas mais. E acertou é mais um blog para tirar suas duvidas seja você aluno,estagiário ou profissional de segurança no trabalho.
   O intuito do blog é responder as perguntas com embasamento técnico e ajudar a todos, também queremos fazer uma seleção das melhores perguntas e publicarmos no blog junto com a resposta obviamente. Caso você não queira que sua duvida se torne pública basta nos comunicar no email que enviar com a sua pergunta.
 Por falar no email aqui segue : perguntatst@gmail.com
Este é o endereço para o qual você deve enviar sua dúvida.

Aguardamos sua participação.....

Cinto de segurança : A segurança de quem trabalha em altura...

CINTO DE SEGURANÇA: A SEGURANÇA DE QUEM TRABALHA EM ALTURA

Escrito por: Nestor Waldhelm Neto

Define-se trabalho em altura aquele executado em níveis diferentes do solo e no qual haja risco de queda capaz de causar lesão ao trabalhador, ou seja, os trabalhos que são executados em alturas superiores a dois metros (andaimes, plataformas, escadas), assim como os trabalhos em profundidades (escavações e poços) NR 35.1.2.

Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem possuir os exames específicos para a função comprovados no Atestado de Saúde Ocupacional (ASO); estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta qualquer alteração em suas condições e estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

Os equipamentos de segurança individual (EPI) utilizados pelo profissional que trabalha no alto devem ser especificados e selecionados com cuidado, considerando o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança em caso de queda. Além dos riscos em que o funcionário está exposto, devem ser levados em conta riscos adicionais.

Para segurar o funcionário no alto, existem diferentes tipos de materiais, como cintos de segurança, trava quedas, cordas, cadeira suspensa, bolsa de lona, mosquetão, entre outros.

Tipos de cintos de segurança

Os cintos estão divididos conforme a necessidade da segurança na atividade exercida:

- Cinto de segurança tipo paraquedista, com quatro pontos de ancoragem, confeccionado em fita de material sintético (poliéster): indicado para deslocamento seguro em altura, posicionamento, prevenção e parada de queda.

- Cinto de segurança tipo paraquedista com fixação peitoral, abdominal, dorsal e lateral: ideal para trabalhos suspensos com longa duração.

- Cinto de segurança tipo paraquedista com fixação peitoral e dorsal: indicado para deslocamento, prevenção e parada de queda.

- Cinto de segurança tipo paraquedista com três pontos de ancoragem: indicado para descida e resgate do trabalhador em espaços confinados, deslocamento seguro em altura, prevenção e parada de queda.

- Cinto de segurança tipo paraquedista com quatro pontos de ancoragem: indicado para trabalhos em ambientes confinados.

- Cinto de segurança tipo paraquedista com fixação dorsal: indicado para prevenção e parada de queda.

Ao procurar um EPI desse tipo, tenha atenção à qualidade, pois existem vários modelos no mercado para diversos tipos de atividades.

Não se esqueça, também, dos outros equipamentos de segurança para trabalho em altura, lembrando que todos devem ser aprovados pelo Inmetro tendo o Certificado de Aprovação.

Esse artigo é de autoria da  www.equipamentodeprotecaoindividual.com  e nos foi gentilmente cedido.

Que Deus nos abençoe

Qualificação profissional...

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Recilcagem

   NIOSH, os Estados Unidos, anunciou uma nova etapa para a prevenção da exposição ocupacional em locais de reciclagem de lixo eletrônico, que contribui com aproximadamente US$ 20 bilhões para sua economia, empregando 45 mil trabalhadores em tempo integral e mais de 6 mil em tempo parcial. Os riscos ocupacionais desta atividade envolvem materiais nocivos como chumbo,cádmio,entre outros.



www.cdc.gov/niosh/reports/pdfs/e-scrap_survey_report.pdf

Fonte : Revista Proteção n°275 novembro de 2014

Acetileno ou maçarico...

     Publicação do Health and Safety Executive, da Grã-Bretanha, com cinco páginas e ilustração, alerta sobre os riscos de incêndio e explosão na utilização do gás acetileno em processo de soldagem e corte. A prevenção ao retrocesso de chama é um dos tópicos tratados no documento.


www.hse.gov.uk/pubns/indg327.pdf

Fonte ; Revista Proteção n° 275 novembro de 2014.

Riscos psicossociais

    Qual o papel dos psicólogos na prevenção dos riscos psicossociais nos locais de trabalho? Esta foi uma das questões no IX Ibero-American COngress on Psychology e no 2º Congress of the Portuguese Order of Psychologists, que aconteceu em Lisboa, de 9 a 13 de setembro. Durante os quatro dias de evento, mais de 2.200 profissionais estiveram presentes discutindo o tema.

www.fiapopp2014congresso.pt/uploadede/1409581157-16.pdf

     Minha opinião pessoal é de que os Psicologos assim como os Fisioterapeutas já deveriam fazer parte do SESMT (NR 4) junto com os profissionais que lá já se encontram. É notório que os fatores externos influenciam na produção dos funcionários de qualquer setor durante um dia de trabalho e consequentemente contribuem para o acontecimento do acidente bem como de conflitos,discussões e até mesmo brigas e agressões físicas e verbais.

     A mente humana é um mistério a ser desvendado e os Psicólogos podem e devem ser grandes aliados na prevenção e combate aos acidentes do trabalho pois atuaram com afinco e sempre nos orientando em como lidar com os trabalhadores que estão enfrentando algum tipo de problema psicológico.

Fonte : Revista Proteção n° 275 novembro de 2014 junto com minha opinião pessoal.

Campanha Morreu,Parou!

    BWI (building and WOOD Worker's International) I ICM (Internacional de Trabajadores de la Construción y la Madera) está com campanha denominada Morreu,Parou! com o objetivo de dar uma resposta imediata ao empregador em caso de acidente fatal : parar toda a obra em respeito ao luto pela vítima e somente retornar ao trabalho após uma revisão completa de todos os procedimentos e medidas de segurança e saúde.

     A inspiração veio do Uruguai, onde o SUNCA (Sindicato Único Nacional da Construção) paralisa todas as obras do país em caso de morte em alguma delas, como forma de protesto, de luto, e de auxílio à família da vítima.

      No contexto da BWI/ICM,a campanha tem sido exitosa até o momento, com paralisações também no Brasil, como por exemplo em obras do Metro de Salvador (pelo SINTEPAV/BA) e da Refinaria do Vale do Paraíba (REVAP) pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São José dos Campos, membro da Conticom-CUT, que é afiliada à BWI/ICM.

Fonte : Revista Proteção n° 275 Novembro de 2014.